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sábado, 4 de junho de 2011

3º Fichamento

3º Fichamento

O paciente odontológico portador de diabetes
1.      Aproximadamente 3 a 4% dos pacientes adultos que se submetem a tratamento odontológico são diabéticos.
2.      Muitos pacientes podem apresentar diagnostico de diabetes mellitus e não apresentar o quadro clínico tradicional, principalmente paciente com alterações discretas do metabolismo.
3.      Dentre as afecções sistêmicas que podem estar presentes nesses pacientes, estão números alterações discretas do metabolismo.
4.      Evidenciando as manifestações dos pacientes, o cirurgião-dentista deve seguir condutas a serem tomadas frente a esta situação.

Fisiopatologia
1.      Pacientes que apresentam resistência a ação as insulina tem a utilização da glicose diminuída, que facilita o desenvolvimento de hiperglicemias.
2.      Um dos fatores que levam ao desenvolvimento dessa resistência é a obesidade.
3.      No individuo normal, a concentração de glicose no sangue é rigorosamente controlada, estando entre 80 a 90ng/dl.
4.      Colhendo-se uma gota de sangue, e colocando sobre uma fita reagente que é introduzida no glicosímetro, tira-se a suspeita se o paciente é portador da diabetes.
5.      Para uma maior confirmação ha outro teste feito com tolerância a glicose oral, ingerindo uma solução rica em glicose, é observa sua depuração, onde pode indicar o grau de hiperglicemia.
6.      Existem duas formas de diabetes.
*      O diabetes se desenvolve antes de alcançar os 25 anos.
*      Normalmente se desenvolve aparti dos 40 anos.

Diagnostico e Quadro Clínico
1.      O tratamento consiste em um programa de exercícios e dieta fixos, uso de agentes hipoglicemiantes arais/ou insulinoterapia.
2.      Principais sintomas é polidpsia, poliúria polifagia e perda de peso.
3.      A hiperglicemia pode causar anormalidades micro circulatórias, que podem causar cegueira.
4.      Outra causa é a neuropatias periféricas com perda sensorial importante, causando alterações gangrenosas nos dedos, mãos e pés.
5.      Uma das principais preocupações com o diabetes é como o processo de cicatrização, e aterosclerose cerebrovascular, e cardiovascular.

Alterações provocadas pela hiperglicemia (Distúrbios da Imunidade).
1.      Existem alterações fisiológicas que diminuem a capacidade imunológica e a resposta inflamatória aumenta a susceptibilidade às infecções. Há disfunções nos leucócitos que causa anormalidades na aderência, quimiotaxia, fagocitose e destruição intracelular.
2.      A piora do controle glicêmico leva a inflamação e ruptura das placas ateromatosas.

Distúrbios vasculares
1.      Quanto às alterações vasculares do diabético, a diminuição da insulina e a hiperglicemia elevam os níveis de lipídeos potencialmente aterogênicos, onde ocorre glicosilação de apoproteínas responsáveis pela captação dos lipídeos, que permanecem na circulação, Aumenta a glicosilação do colágeno da perda dos vários. Defeitos e aumento na agregação planetária, elevando a tromboembolismos e deficiência na circulação periférica, aumentam de sua contração, promovendo a insuficiência vascular periférica.

Alterações bucais dos pacientes diabéticos.
1.      PUCCI (1939)  afirmava que o diabetes, estava associadas a perda do cálcio pelo organismo, onde leva a descalcificação óssea alveolar.
2.      Monteiro (2001) observou um aumento na excreção e conseqüentemente da concentração do íon cálcio na saliva de portadores de diabetes mellitus, onde não há concentração dos íons sódio e potássio.
3.      Dentre as principais manifestações bucais e aspectos dentais dos pacientes com diabetes estão a “xerostomia, glossodímia, ardor na língua eritema e distúrbios de gustação. O diabetes mellitus leva a um aumento da acidez do meio bucal, aumento da viscosidade e diminuição do fluxo salivar, e são fatores de risco para cárie.
4.      Pacientes com controles inadequados do diabetes tem significadamente mais sangramento gengival e gengivite do que aqueles com controle moderado.
5.      A xerostomia, além do desconforto, pode provocar doenças bucais severas.
6.      Lauda, Silveira e Guimarães (1998) afirmam que são contra-indicadores os implantes osseointegrados nesses pacientes.
7.      Aproximadamente 75% desses pacientes possuem doença periodontal, com aumento de reabsorção alveolar w alterações inflamatórias gengivais.
8.      Ocorre inflamação gengival, desenvolvimento de bolsas periodontais ativas, abscessos recorrentes, perda óssea rápida e progressiva, havendo também osteoporose trabécula e cicatrização lenta do tecido periodontal é maior em diabetes que apresentam a doença há muito tempo, e diabéticos com doença periodontal avançada.
9.      A presença de infecções leva a estimulação da resposta inflamatória resultando em situação de stress, que aumenta a resistência a insulina, piorando o controle do diabetes diabéticos não controlados, a utilização do antibiótico deverá se iniciar antes do tratamento.

O atendimento Odontológico no paciente diabético
1.      Sinais e sintomas podem ser de tais tipos básicos:
*      Sintomas adrenérgicos
*      Sintomas neuroglicopênicos
2.      Pacientes hiperglicêmicos superiores a 400mg% devem ser encaminhados para o medico.
3.      O cirurgião-dentista deve estar atento para suspeita de um diabetes mellitus não diagnosticados, devendo incluir perguntas sobre a policeria, polifagia, polidpsia e perda de peso.
4.      Justino (1988) sugere uma conduta odontológica a ser tomada pelos profissionais diante de pacientes diabéticos.
5.      O medico deve ser consulado para informa sobre a gravidade e o grau de controle sobre a insulina durante o tratamento dentário.
6.      No tratamento anestesia de bloqueio deve ser preferida, evitando-se o uso de soluções que contenham vasoconstaietor a base de adrenalina, que promove a quebra de glicogênio em grecize, podendo determinar hiperglicemias.





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