2º Fichamento

2º Fichamento

Influências de fatores genéticos na etiopatogênse de doença periodontal

1.      A doença periodontal (DP) acomete indivíduos em todo o mundo

2.      Evidencias cientificas sugere associação entre infecção oral e doenças sistemáticas como aterosclerose, distúrbios cardiovascular, artrite, diabetes e doenças pulmonares.

3.      A DP crônica é uma doença infecciosa caracterizada por um processo inflamatório destrutivo que afeta os tecidos de suporte do dente.

4.      Nesse processo inflamatório pode-se formar bolsas periodontais, reabsorção do osso alveolar e eventual perda dental.

5.      A infecção por periodontopátogenos seja essencial para o inicio da DP, sua mera presença na cavidade oral não é suficiente para explicar diferenças entre indivíduos na severidade da doença.

6.      Além da infecção periodontopátogenos, tem os fatores agravantes, como o fumo e diabetes e os indicadores de risco como stress psicossocial e osteoporose.

A genética no estudo da doença periodontal

Estudo em gêmeos

1.      Ao analisar fatores genéticos, espera-se que as taxas de concordância entre gêmeos MZ (monozigóticos) sejam maiores do que em gêmeos DZ (dizigoticos).

2.      Foi constatado nesse estudo que fatores genéticos exercem mais influência na herança da periodontite do que fatores ambientais, como a presença de microorganismo e hábitos comportamentais.

Estudos em Famílias

1.      A agregação familiar da periodontite agressiva (PA) motivou a investigação de um possível envolvimento da genética nessa patologia.

2.      Comparativamente, indivíduos da mesma família têm maior variação genética entre si.

3.      Há uma tendência mundial em identificar marcadores genéticos de suscetibilidade não só em DP, mas as doenças importantes como câncer, diabetes, doenças inflamatórias e auto-imunes, como artrite, asma, lúpus eritematoso sistêmico, entre outras.

4.      Os primeiros polimorfismos investigados na DP foram aos genes que formam o “cluster” ou agrupamento da interleucina, além do gene de fator de necrose tumoral.

5.      Quando combinado ao fumo intenso, o genótipo composto da IL-1 representou um aumento no risco de perda dental em, 7,7 vezes.

6.      A freqüência elevada em pacientes não fumantes nos quais não foi encontrada a presença de P. Gingivales, nem de A. actinomycetemcomutans, tendo mais influencia dos polimorfismos mesmo na ausência de outros prováveis fatores de riscos.

7.      Na resposta imune dos indivíduos, não se pode utilizar seus polimorfismo como marcadores genético da DP.

8.      As citocinas, como as interleucinas, atuam como mediadores-chave do processo inflamatório, pois modulam a síntese e a degradação de componentes da matriz extracelular óssea que contribuem como o periodonto.